Zagallo o professor das 13 letras

Zagallo nascido no dia 9 de agosto de 1931, em Atalaia, Alagoas. Mario Jorge Lobo Zagallo criou história no futebol. Considerado um grande vencedor no futebol, dentro e fora de campo, possui o recorde absoluto de conquistas nas Copas do Mundo da FIFA. Além disso, ele também comandou a Seleção Brasileira nas Copas de 1974 e 1998 (sendo vice-campeão nesta última) e foi coordenador na Copa do Mundo FIFA de 2006.  Acompanhe na Bet55casino.

Zagallo o professor das 13 letras

Ao longo de sete participações na Copa do Mundo, esteve em cinco finais. Por conta das suas notáveis contribuições para o futebol, foi premiado com a Ordem de Mérito da FIFA em 1992 – uma distinção máxima conferida pela entidade. Assim, a revista Soccer Magazine o considera como o nono melhor treinador de todos os tempos em seu ranking publicado em 2013.

Carreira como jogador

Foi no clube do América – RJ, que Zagallo, como era sócio e morava próximo, começou a treinar. Lá também arrumou tempo para se dedicar ao vôlei. Além disso, nessa fase da vida dele, ele descobriu o talento para jogar tênis de mesa e foi premiado com diversos troféus na divisão jovem. Em 1949, o jovem venceu seu primeiro título no evento mais aguardado pelos amantes do futebol no Rio, o Campeonato de Amadores. Assim, também auxiliou o clube na conquista do Torneio do Campeonato Carioca no mesmo ano.

Flamengo

Como jogador, Zagallo chegou ao clube em 1948, aos 17 anos, e defendeu as cores do Flamengo até 1958. Nesse período, ele conquistou dois Campeonatos Cariocas (1953 e 1954) e um Torneio Rio-São Paulo (1961).

Flamengo

Foi um dos grandes jogadores da história do clube e é considerado um dos maiores pontas-esquerdas da época. Durante sua temporada no Flamengo, Zagallo disputou 205, nas quais teve 128 vitórias, 38 empates e 39 derrotas, além de marcar 29 gols.

Botafogo

Zagallo chegou ao Botafogo como jogador em 1958 e logo demonstrou todo o seu talento em campo. Era um atleta habilidoso, com visão de jogo apurada e capacidade de driblar os adversários com facilidade. Devido a sua habilidade como ponta direita e sua entrega ao jogo logo o tornaram um dos destaques do clube. Ao longo de sua carreira como jogador, Zagallo conquistou diversos títulos pelo Botafogo. Enfim, foram quatro campeonatos estaduais (1957, 1961, 1962 e 1967) e um Torneio Rio-São Paulo (1962).

Após chegar ao Botafogo, o jogador com a camisa número 13 se tornou fiel ao clube e pendurou as chuteiras lá em 1965.  Contudo, depois de sua lesão e um período de 4 meses afastado, em 1959 ele foi para a equipe dos jogadores reservas no Botafogo como forma de recuperação de seu condicionamento. 

Botafogo

Adotando uma atitude positiva, aceitou sem queixas a ordem dada, consagrando-se campeão carioca de juniores e reintegrado à equipe principal no ano seguinte. Por fim, ao lado dos assombrosos Didi, Nilton Santos e Garrincha, Zagallo fez seu nome na história pela forma surpreendente como atuava na época. Visto que ele era um atleta que tinha como característica voltar para auxiliar na marcação, se posicionando no meio-campo e dando apoio ao lateral.

Zagallo na Seleção Brasileira

Zagallo na Seleção Brasileira

Zagallo também teve uma importante carreira na seleção brasileira. Convocado como jogador para a Copa do Mundo de 1958, onde conquistou o título mundial. Além disso, ele disputou as Copas do Mundo de 1962 e 1966.

Características e estilo de jogo

Ao contar com ele em campo, foi possível observar as mudanças na abordagem do Brasil durante a Copa do Mundo de 1958. Com um plano tático inovador utilizando um sistema ofensivo conhecido como “4-3-3. Durante a Copa seguinte em 1962 no Chile, Zagallo começou como jogador titular pois Pepe se lesionou. 

Características e estilo de jogo

Sua experiência como jogador à frente de seu tempo foi atribuída tanto ao trabalho excepcional na defesa quanto à maneira como realizou ataques vindos das regiões mais distantes do campo. Ele ainda poderia desempenhar as funções de goleiro, artilheiro ou jogador ofensivo.

Zagallo e a carreira como treinador

Após encerrar sua carreira como jogador, Zagallo iniciou uma nova jornada como treinador. E foi nessa função que ele deixou sua marca indelével na história do futebol. Posteriormente, comandou a seleção brasileira em quatro Copas do Mundo: 1970, 1974, 1994 e 1998. Em 1970, sob sua liderança, o Brasil conquistou seu terceiro título mundial, com um futebol ofensivo e envolvente que ficou marcado para sempre na memória dos torcedores.

Zagallo também teve sucesso em clubes, como treinador do Flamengo, conquistou a Copa Libertadores da América de 1981. Além disso, ele conquistou o Campeonato Brasileiro de 1980 e 1982, o Campeonato Carioca de 1979, 1979 (Especial) e 1981, e a Taça Guanabara de 1977, 1979 e 1980. Zagallo se tornou técnico do Botafogo em 1969, onde conquistou o Campeonato Brasileiro em 1968 e levou o clube à final da Copa Libertadores da América em 1973.

Zagallo e a carreira como treinador

No Brasil, Zagallo também esteve a frente de times como por exemplo,  Palmeiras, Corinthians, Vasco da Gama, Fluminense, Bangu e Portuguesa. Contudo, no cenário internacional, Zagallo treinou as seleções do Kuwait, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, e o time do Al-Hilal, onde foi campeão em diversas competições. Sua última participação foi como coordenador técnico de Carlos Alberto Parreira na Seleção Brasileira, em 2006. 

A saúde e  morte de Zagallo

A saúde e  morte de Zagallo

Zagallo começou a apresentar uma saúde fragilizada há alguns anos, mas foi em setembro de 2023, que precisou ficar internado devido a uma infecção urinária. Recebeu alta, mas retornou ao Hospital no dia 26 de dezembro, onde apresentou falência múltipla dos órgãos e veio à óbito no Rio de Janeiro, às 23:40h do dia 05 de janeiro de 2024.

Conclusão

Com sua superstição pelo número 13 e sua famosa frase “Vocês vão ter que me engolir”, Zagallo se consagrou no futebol. Apesar de sua trajetória impressionante, Zagallo sempre manteve a humildade e o respeito pelo futebol. Portanto, ele é um ícone do esporte e um exemplo de dedicação e paixão. Sua contribuição para o futebol brasileiro é inegável, e seu legado sempre será lembrado com carinho por todos os amantes do esporte.